PAULO BARRETO (JOÃO DO RIO)
"O dandismo literário, aquela graça requintada e irônica e paradoxal teve como mestre incontrastável Oscar Wild.
No Brasil o escritor Paulo Barreto nas duas primeiras décadas do século XX, foi o mais brilhante autor dessa vereda estética.
Sob o pseudônimo de João do Rio, legou-nos vasta obra jornalística e literária. Entre os seus contos o homem de cabeça de papelão é a autêntica obra prima, é emblemática como inventário dos valores burgueses em busca do sucesso financeiro.
Ai não está descrita apenas a sociedade carioca da época, desenhada a sua cobiça, seu hedonismo preguiçoso, de fato ai estão retratados homens de sucesso de ontem, de hoje e de sempre.
Todos agindo com religiosa obediência ao que lhes dita à cabeça de papelão, que no fim das contas pode não ter um mecanismo perfeito, mas enche os bolsos."
Texto de Teresa Freire, apresentação conto A cabeça de Papelão
"O dandismo literário, aquela graça requintada e irônica e paradoxal teve como mestre incontrastável Oscar Wild.
No Brasil o escritor Paulo Barreto nas duas primeiras décadas do século XX, foi o mais brilhante autor dessa vereda estética.
Sob o pseudônimo de João do Rio, legou-nos vasta obra jornalística e literária. Entre os seus contos o homem de cabeça de papelão é a autêntica obra prima, é emblemática como inventário dos valores burgueses em busca do sucesso financeiro.
Ai não está descrita apenas a sociedade carioca da época, desenhada a sua cobiça, seu hedonismo preguiçoso, de fato ai estão retratados homens de sucesso de ontem, de hoje e de sempre.
Todos agindo com religiosa obediência ao que lhes dita à cabeça de papelão, que no fim das contas pode não ter um mecanismo perfeito, mas enche os bolsos."
Texto de Teresa Freire, apresentação conto A cabeça de Papelão